O crescimento populacional associado à habilidade do homem de transformar matérias tem causado um desequilÃbrio no ciclo natural do meio ambiente. Percebe-se que os resÃduos resultantes de atividades humanas, dentre elas a atividade industrial responsável pela transformação da matéria-prima, necessitam de disposição final adequada, de forma a gerar o mÃnimo de impacto possÃvel sobre o meio ambiente e a saúde pública. O Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés de Apucarana/PR vem sendo responsável por, aproximadamente, 60% da produção de bonés do paÃs. De acordo Santos et al. (2008) verifica-se que, em média, as empresas fabricantes geram 1029 toneladas de resÃduos ao ano. A forma como os resÃduos são destinados, muitas vezes em lixões, rios, terrenos baldios, além dos riscos à saúde pública, tem como consequências a poluição do solo, do ar e a contaminação das águas superficiais e subterrâneas. Considerando que a preocupação mundial acerca do meio ambiente caminha para um consenso em torno da adesão a um novo estilo de desenvolvimento a partir da combinação de eficiência econômica com justiça social e prudência ecológica, a introdução de ações ecológicas empresariais está além da exigência de um mercado mais consciente. Assim, este artigo apresenta os resultados do Diagnóstico I onde se aplicou questionário estruturado proveniente da quarta etapa do projeto de extensão com vistas a desenvolver um programa que contemplasse a conscientização e a capacitação das pessoas envolvidas no processo de industrialização e, principalmente, ao destino final dos resÃduos resultantes dessa produção na intenção de promover a sustentabilidade do setor.