O artigo aborda o Jornalismo Científico como uma prática social mediadora em torno de um tipo particular de informação e das técnicas que orientam a elaboração das notícias. Discute os entraves ainda encontrados no Jornalismo Científico praticado na grande imprensa, desdobrando-os em cinco grandes categorias: a) o relacionamento entre cientistas e jornalistas; b) o teor e a procedência das matérias sobre Ciência e Tecnologia; c) o sensacionalismo da imprensa d) o (des)preparo dos jornalistas e) a monofonia do Jornalismo Científico. Paralelamente, evidencia também novas conquistas do Jornalismo Científico como campo e prática profissional: expansão da abrangência temática, a conquista de novos e crescentes espaços nos veículos de comunicação, tratamento visual mais cuidadoso das notícias publicadas sobre Ciência e Tecnologia e o crescimento dos cursos voltados para o Jornalismo Científico, especialmente em nível de pós-graduação. Utiliza exemplos da revista Veja e do jornal Zero Hora.
The paper takes the Scientific Journalism as a mediator social practice, concerning to a particular type of information and techniques that guide the news’ writing process. Discusses the problems of Scientific Journalism’s practice in the great press, unfolding them into five broad categories: a) the relationship between scientists and journalists; b) the content and origin of the journalist informations about Science and Technology, c) the sensationalism of the press d ) the training of journalists e) the mono speech of Scientific Journalism’s sources. Also shows new perspectives for Scientific Journalism as theoretical field and practice: expanded coverage area, more spaces for scientific news on media, careful layout for news about science and technology and the increasing of courses geared to the Scientific Journalism, graduate.