O artigo discute as formas de comunicação do coletivo Independent Media
Center, o Indymedia, criado em 1999 para realizar a cobertura jornalÃstica dos protestos
contra a Organização Mundial do Comércio, em Seattle, Estados Unidos. Parte do
pressuposto de que configura um dos aspectos do chamado ciberativismo, uma vez que
combina produção de informação e intenções de mobilização polÃtica no ambiente da
internet. A análise encontrou, então, um tipo de jornativismo, uma linguagem hÃbrida que
não só informa como também forma. Pelas caracterÃsticas apresentadas no website do
coletivo, o artigo também questiona o conceito de alternativo, já que os ativistas mantêm
grande parte das convenções da linguagem jornalÃstica padrão. Assim, essa comunicação
foi entendida como mÃdia ativista, levando em conta as suas contradições, suas inovações
e suas manifestações empÃricas.
This article discuss the Independent Media Center forms of communication, created in 1999 to cover the protests against the World Trade Organization, in Seattle,
United States of America. It assumes that this phenomenon is one aspect of the
cyberactivism, for it connects production of information and intentions of political
mobilization in cyberspace. The analysis has founded a kind of journactivism, a hybrid
language that informs as well as forms. The characteristics of the website make us
question the concept of alternative, whereas the activists follow the patterns of the
journalistic language. This form of communication was thus understood as activist media,
with its contradictions, innovations and empirical manifestations.