José de Alencar e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: apontamentos sobre a concepção do romance As Minas de Prata (1862-1865) e a cultura histórica brasileira nos oitocentos

Aedos

Endereço:
Programa de Pós-graduação em História da UFRGS - IFCH/UFRGS - Caixa postal 15055 - Bairro Agronomia
PORTO ALEGRE / RS
0
Site: http://www.seer.ufrgs.br/aedos
Telefone: (51) 3308-6639
ISSN: 19845634
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 31/01/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

José de Alencar e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: apontamentos sobre a concepção do romance As Minas de Prata (1862-1865) e a cultura histórica brasileira nos oitocentos

Ano: 2009 | Volume: 2 | Número: 5
Autores: R. D. S. Freitas
Autor Correspondente: Renata Dal Sasso Freitas | [email protected]

Palavras-chave: cultura histórica, romance histórico, instituto histórico e geográfico brasileiro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é explorar brevemente a relação entre a concepção do romance As minas de prata, de José Martiniano de Alencar, publicado entre 1862 e 1865, e a produção de obras de cunho histórico e a publicação e divulgação de documentos sobre a passado colonial brasileiro pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Parte-se aqui do pressuposto estabelecido pelo historiador britânico Stephen Bann de que o romance histórico oitocentista pode ser estudado sob o prisma da historiografia, na medida em que ele faz parte do movimento que deu origem à história como disciplina em seu sentido moderno. Portanto, a análise detida da relação desse romance especificamente com a cultura histórica brasileira pode elucidar ainda questões a respeito da escrita da história no Brasil do século XIX.



Resumo Inglês:

The object of this article is to briefly explore the relationship between the conception of the novel As minas de prata, by José Martiniano de Alencar, published between 1862 and 1865, and the production of both historic work and the publication and divulging of documents about the Brazilian colonial past by the Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Here we assume, as established by British historian Stephen Bann, that the nineteenth-century historical novel can be studied under the prism of historiography, since it‟s part of the movement that originated history as a discipline in its modern sense. Therefore, the detained analysis of the relationship between this novel specifically with Brazilian historic culture can elucidate elucidate even more questions regarding the writing of history in 19th century Brazil.