José Rebello da Silva (1884-1951), também conhecido como José (ou Zé) Cavaquinho, teve uma atuação multifacetada na cena musical carioca da primeira metade do século XX, como violonista, cavaquinista, flautista, compositor, professor e regente, além de ter sido um dos membros fundadores e diretor de harmonia do rancho carnavalesco Ameno Resedá. Apesar do reconhecimento em vida por parte da imprensa e de seus pares, seu nome acabou sendo relegado ao esquecimento, assim como os de inúmeros outros personagens, deixando lacunas consideráveis na historiografia da música brasileira. A partir de fontes bibliográficas, partituras e informações provenientes de jornais e revistas da época, o presente artigo tem como objetivo resgatar a história de José Rebello, buscando preservar sua memória e colocar seu nome novamente em evidência.
José Rebello da Silva (1884-1951), also known as José (or Zé) Cavaquinho, played a multifaceted role in Rio de Janeiro’s music scene in the first half of the 20th century, as a guitarist, cavaquinho player, flutist, composer, teacher, and conductor, in addition to having been one of the founding members and musical director of the Carnaval group Ameno Resedá. Despite the recognition by the press and his peers during his lifetime, his name ended up being relegated to oblivion, as well as those of countless others, creating substantial gaps in the historiography of Brazilian music. Based on bibliographical sources, scores and information from newspapers and magazines of the time, this article aims to shed more light on José Rebello’ story, seeking to preserve his memory and bring his name back in circulation.