Nossa intenção é explicitar a noção de juÃzo em Hannah Arendt, partindo da legitimidade como contexto de problematização e tomando a finitude humana como horizonte de tematização. Nosso principal argumento é o de que em Arendt o juÃzo é concebido como polÃtico e o gosto é o modelo do seu modus operandi. Essa concepção é fruto da recepção arendtiana da Terceira CrÃtica, a CrÃtica da Faculdade do JuÃzo, de Kant. Assim, a partir da ligação de juÃzo a gosto, apresentaremos as seguintes dimensões do juÃzo: intersubjetiva, autônoma e compreensiva.
Our intention is to explain the judgment notion in Hannah Arendt, starting from legitimacy as a context and taking the human finitude as a thematic horizon. Our main argument defends that in Arendt judgment is conceived as political and taste is the model of its modus operandi. This conception is fruit of the Arendt’s reception of Third Critic, the Critic of Kant’s Judgment Faculty. Therefore, from the link of judgment to taste we will present the following dimensions of judgment: intersubjective, autonomus and comprehensive.