JULGAMENTO MORAL: O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DESENVOLVE ESSE CONCEITO EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS?

Revista Corpoconsciência

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ISSN: 2178-5945
Editor Chefe: Evando Carlos Moreira
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação física

JULGAMENTO MORAL: O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DESENVOLVE ESSE CONCEITO EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS?

Ano: 2009 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Margareth Anderaos, Luciana Lopes Giannocoro
Autor Correspondente: Margareth Anderaos | [email protected]

Palavras-chave: Educação Física Escolar; Julgamento Moral; Autonomia; Crianças de 0 a 6 anos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Discutir o tema moralidade implica em uma análise muito precisa das relações que o
sujeito desenvolve com as outras pessoas, uma vez que, trata-se de um processo no
qual a definição de regras é o limite caracterizado pela necessidade de manter o
respeito como conceito fundamental. O termo moralidade se refere a convenções
sociais sobre o comportamento humano certo ou errado. É sabida a importância da
existência do cumprimento de normas para um bom relacionamento entre as
pessoas, e é preciso que as crianças entendam as conseqüências dos atos
negativos, independentemente de castigos. O objetivo do presente estudo foi
detectar se o professor de Educação Física faz uso das situações – problema que
vivencia em aula com os alunos para promover o desenvolvimento do juízo moral
nos mesmos. Realizou-se primeiramente uma pesquisa bibliográfica sobre
julgamento moral, desenvolvimento moral, autonomia e cooperação como proposta
pedagógica. Posteriormente, realizou-se uma pesquisa de campo onde foram
observadas 60 aulas de educação física infantil em três escolas diferentes. Diante
dessas observações cada pesquisador preencheu um protocolo com sete questões
referentes à conduta do professor em relação aos alunos. Este protocolo foi
adaptado de acordo com os níveis de moralidade atribuídos por Kohlberg (1983).
Detectou-se ao final do estudo, dentro desta amostra, que os docentes não
forneceram estímulos adequados para desenvolver a moralidade em seus alunos,
pois não existiu uma reflexão das situações- problema que aconteceram em aula.
Portanto, pôde-se concluir que os professores não fizeram uso das situaçõesproblema
para promover o julgamento moral nos discentes.