O artigo apresenta a justiça restaurativa como uma estratégia, entreoutras possíveis e necessárias, para o enfrentamento e a prevenção da violênciacontra a mulher no espaço doméstico/familiar, atentando para os aspectossocioculturais relacionados a esta modalidade de violência. A partir de umabreve delimitação teórica da noção de justiça restaurativa e passando por umrelato de experiências que iniciaram no cenário de Justiça Juvenil e alcançaramposteriormente o trabalho com a violência doméstica/familiar, em um estado daregião Norte do Brasil, são desenvolvidas reflexões acerca dos limites e possibilidadesde utilização de práticas restaurativas com vistas a promover reparaçãopara as vítimas, responsabilização ativa dos ofensores e participação, quandoadequado, de outros atores interessados (famílias e comunidade), contribuindoassim para a transformação de padrões estruturais e culturais associados a relaçõesde gênero.
O artigo apresenta a justiça restaurativa como uma estratégia, entre
outras possíveis e necessárias, para o enfrentamento e a prevenção da violência
contra a mulher no espaço doméstico/familiar, atentando para os aspectos
socioculturais relacionados a esta modalidade de violência. A partir de uma
breve delimitação teórica da noção de justiça restaurativa e passando por um
relato de experiências que iniciaram no cenário de Justiça Juvenil e alcançaram
posteriormente o trabalho com a violência doméstica/familiar, em um estado da
região Norte do Brasil, são desenvolvidas reflexões acerca dos limites e possibilidades
de utilização de práticas restaurativas com vistas a promover reparação
para as vítimas, responsabilização ativa dos ofensores e participação, quando
adequado, de outros atores interessados (famílias e comunidade), contribuindo
assim para a transformação de padrões estruturais e culturais associados a relações
de gênero.