LÍNGUA E MEMÓRIA: EFEITOS DE SENTIDO NA MANUTENÇÃO DA CULTURA

Revista Ecos

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Editor Chefe: Agnaldo Rodrigues da Silva
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

LÍNGUA E MEMÓRIA: EFEITOS DE SENTIDO NA MANUTENÇÃO DA CULTURA

Ano: 2012 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Águeda Aparecida da Cruz Borges
Autor Correspondente: A. A. C. Borges | [email protected]

Palavras-chave: Língua; memória; índios Xavante; cultura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto apresenta reflexões e análises sobre o funcionamento da memória na língua e seus efeitos de sentido na/para a manutenção da cultura. Entrelaçamos alguns ‘fios’ discursivos, por exemplo, sobre como os processos de naturalização, oficialização, convenção, interdição da língua que são determinantes nos processos de identificação do sujeito. No caso específico, o enfoque é dado ao sujeito índio Xavante. O recorte de análise é composto por sequências de uma monografia e conversa com o autor (índio Xavante); sequências de conversa com um cacique Xavante e sequências de notícias sobre a inauguração da Escola Tatu (idealizada por professores índios Xavante da Aldeia São Marcos). Vimos que os Xavante, resistem a uma história de interdição da língua própria, sustentando-a pela memória e ainda que interpelados pela língua do colonizador é no sentido de manter o jeito de ser, a história, a cultura Xavante.



Resumo Francês:

Cet article présente quelques réflexions et analyses sur le fonctionnement de
la mémoire dans la langue et ses effets de sens dans / pour le maintien de la culture.
Dans “fils” des discours, par exemple, sur le processus de naturalisation, d'une
convention officielle, interdisant la langue qui sont essentiels à l'identification de sujet.
Dans le cas particulier, l'accent est mis sur les Indiens Xavante. Le contour de l'analyse
consiste en des séquences d'une monographie et de parler avec l'auteur (Indiens
Xavante); séquences de conversation avec un chef Xavante et des séquences de
nouvelles de l'inauguration de l'école Tatu (conçus par des enseignants Xavante da
Aldeia São Marcos). Nous avons vu que le Xavante, résister à une interdiction sur
l'histoire de la langue elle-même, en le tenant par la mémoire et même contestée par la
langue du colonisateur est de maintenir la voie de l'être, la culture Xavante, l'histoire.