Neste texto, Zenaide Carneiro analisa trechos de três colunas sobre a língua publicadas em jornais da Bahia na década de 1920. O eixo é a coluna de Galdino Moreira (Galmor) do qual a autora mostra o posicionamento em uma contenda própria a sua epoca: entre puristas e defensores da especificidade da lingua portuguesa do Brasil. A analise mostra Galmor se afirma contra o purismo e o favor das especificidades do,português brasileiro em traços como: o acolhimento de expressões consideradas "estrangeirismos", o enunciador do lugar de leigo, afirmando seu dizer como "opinião" e colocando-se, então, como um do, povo: o respaldo da fala do povo pela fala de literatos ; as designações do português do Brasil - assumido por Galmar como "nosso"- em contraponto as do,portugues de Portugal.
ln this article, Zenaide Carneiro analyzes excerpts from three columns about language published in newspapers of Bahia in the decade of 1920. The axis is the column of Galdino Moreira (Galmor) of whom the author shoes his positioning in a debate current at his time: that between purists and defenders of the specificity of Portuguese in Brazil. The analysis shows how Galmor takes position against purism and favorable to specificities in Brazilian Portuguese in traces such as : his acceptation of expressions considered to be "foreignisms"; his enunciation as a layman, stating his speech as an "opinion " and thus putting himself as one of the people; the corroboration of the speech of the people through the speech of literates; the designations of Brazilian Portuguese - assumed by Galmor as "ours" - contraposed to European Portuguese.
Neste texto, Zenaide Carneiro analisa trechos de três colunas sobre a língua publicadas em jornais da Bahia na década de 1920. O eixo é a coluna de Galdino Moreira (Galmor) do qual a autora mostra o posicionamento em uma contenda própria a sua epoca: entre puristas e defensores da especificidade da lingua portuguesa do Brasil. A analise mostra Galmor se afirma contra o purismo e o favor das especificidades do,português brasileiro em traços como: o acolhimento de expressões consideradas "estrangeirismos", o enunciador do lugar de leigo, afirmando seu dizer como "opinião" e colocando-se, então, como um do, povo: o respaldo da fala do povo pela fala de literatos ; as designações do português do Brasil - assumido por Galmar como "nosso"- em contraponto as do,portugues de Portugal.