Línguas indígenas: memória, arquivo e oralidade

Policromias

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ISSN: 2448-2935
Editor Chefe: Tania Conceição Clemente de Souza
Início Publicação: 01/06/2016
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Comunicação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Línguas indígenas: memória, arquivo e oralidade

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Tania Conceição Clemente de Souza
Autor Correspondente: T. C. C. Souza | [email protected]

Palavras-chave: Oralidade; formas de escritura; arquivo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pensamos, aqui, discutir que, diferentemente de nossa sociedade, nas sociedades de oralidade, o domínio é do oral, e este deve ser analisado na sua própria materialidade e não a partir da sua visibilidade em línguas de escrita. Sob este enfoque, é possível se falar da constituição de um tipo de memória, que é feita por uma forma de inscrição que permite ao mesmo tempo preservar a história do grupo e compreender o que é oralidade. Trata-se de se pensar a oralidade, como produto da história (quando não houve a passagem para a escrita) e como lugar só- cio-histórico de produção de sentidos, enfim como prática social de uma linguagem com uma materialidade específica, a oralidade. Além disso, chamamos a atenção para o fato de que a inscrição da memória se traduz nas diferentes formas de escritura que, sem se opor à oralidade, constituem e definem a própria oralidade e constituem o arquivo nas sociedades onde predomina a oralidade.



Resumo Francês:

Nous pensons ici que, contrairement à notre société, dans les sociétés parlées, le domaine est parlé, et cela doit être analysé dans son propre matérialité et non de leur visibilité dans les langues d'écriture. Sous cette approche, il est possible de parler de la constitution d'un type de mémoire, ce qui est fait par une forme d'inscription qui permet en même temps de préserver l'histoire du groupe et comprendre ce qu'est l'oralité. C'est une question de penser oralement, comme produit de l'histoire (quand il n'y avait pas de passage à l'écriture) et comme un lieu solitaire, de la production de significations, comme une pratique sociale de avec une matérialité spécifique, l'oralité. En outre, nous attirons au fait que l'inscription de la mémoire est traduite en différentes formes d'écriture qui, sans opposer l'oralité, constituent et définissent leur propre oralité et constituer l'archive dans les sociétés où l'oralité prédomine.