L’incontro e l’emergenza dell’umano

Horizonte

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ISSN: 21755841
Editor Chefe: Antonio Geraldo Cantarela/Rodrigo Coppe Caldeira
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Teologia

L’incontro e l’emergenza dell’umano

Ano: 2010 | Volume: 8 | Número: 16
Autores: Carmine Di Martino
Autor Correspondente: Carmine Di Martino | [email protected]

Palavras-chave: multiculturalismo, relativismo culturale, cultura, universale, singolare

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O multiculturalismo é um modelo cultural e político-institucional para a gestão da diversidade numa sociedade
multiétnica, cuja base teórica procede do relativismo cultural. Como nenhuma cultura pode pretender uma validade
universal, o processo de historicização da racionalidade ocidental marca o fim da pretensão metafísica de dizer a verdade
do homem e do mundo, não obstante se acredite que fazer ciência já seja o acontecer da verdade. A necessidade do
multiculturalismo reside no administrar a diversidade e no assegurar a tolerância. Sua fraqueza teórica se encontra
paradoxalmente na incapacidade de pensar a própria diferença. Universal não é a cultura, que é sempre particular, mas o
humano. Somente a afirmação desta dimensão universal da experiência pode fundar o respeito da singularidade do outro,
de sua infinita alteridade e diferença. O humano se diz sempre numa cultura determinada. A estrutura universal da
experiência está, ao mesmo tempo, em e além de cada cultura, ao mesmo tempo transcendente e imanente, transimanente.
Esta identidade estrutural é constitutivamente assinalada a uma experiência múltipla. Nesse contexto, pode-se
falar de uma razão que, em nome da fidelidada à experiência, dispõe-se a repensar o problema da universalidade, a
relação entre o singular e o universal.



Resumo Inglês:

Multiculturalism is a cultural and political-institutional framework for managing diversity in a multiethnic
society, whose theoretical basis proceeds of cultural relativism. As no culture can claim to universal validity,
the historicizing process of western rationality points out the end of metaphysical pretension of telling the
truth about man and the world, although one believe that doing science is already the case for truth. The
necessity of multiculturalism lies in managing diversity and in ensuring tolerance. Its theoretical weakness is
paradoxically unable to think of difference itself. Culture always emerges as being the particular as the human
appears as being the universal. Only the statement of this universal dimension of experience can establish the
respect of other's uniqueness, of his infinite otherness and difference. The human is always understood within
a specific culture. The universal structure of experience is at the same time, in and beyond each culture in
particular, at the same time immanent and transcendent, there is to say, trans-immanent. This structural
identity is constitutively marked by a multiple experience. In this context, one can speak of a reason that in
the name of fidelity to experience is willing to rethink the problem of universality, the relationship between
the singular and universal.



Resumo Espanhol:

Il multiculturalismo è un modello culturale e politico-istituzionale per la gestione della diversità in una società
multietnica, la cui base teorica viene dal relativismo culturale. Come nessuna cultura può pretendere una validità
universale, il processo di storicizzazione della razionalità occidentale segna la fine della pretesa metafisica di dire la verità
dell’uomo e del mondo, nononstante si crede che il fare della scienza è l’accadere della verità. Nel gestire la diversità e
nell’assicurare la tolleranza risiede la «necessità» del multiculturalismo. Sua debolezza teorica risiede paradossalmente
nell’incapacità di pensare la differenza. Universale non è la cultura, che è sempre particolare, ma l’umano. Solo
l’affermazione di questa dimensione universale dell’esperienza può fondare il rispetto della singolarità dell’altro, di sua
infinita alterità e differenza. L’umano si dice sempre in una cultura determinata. La struttura universale dell’esperienza è
al tempo stesso in e al di là di ogni cultura, insieme trascendente e immanente, trans-immanente. Questa identità
strutturale è costitutivamente assegnata a una emergenza molteplice. In questo contesto, si può parlare di una ragione che,
in nome di una fedeltà all’esperienza, si dispone a ripensare il problema dell’universalità, il rapporto tra il singolare e
l’universale.