Laços Sociais e Formação de Arranjos Organizacionais Cooperativos – Proposição de um Modelo de Análise

RAC - Revista de Administração Contemporânea

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ISSN: 19827849
Editor Chefe: Marcelo de Souza Bispo
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

Laços Sociais e Formação de Arranjos Organizacionais Cooperativos – Proposição de um Modelo de Análise

Ano: 2005 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: F. D. Lopes, M. Baldi
Autor Correspondente: F. D. Lopes | [email protected]

Palavras-chave: arranjos organizacionais cooperativos; laços sociais; imersão social.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os benefícios estratégicos e econômicos entram como primeira consideração na formação e gerenciamento de arranjos cooperativos (LANE; BEAMISH, 1990); no entanto pesquisas têm mostrado que fatores socioculturais exercem papel significativo no desempenho desses arranjos organizacionais (EBERS, 1997; GULATI, 1998; RING; VAN DE VEN, 1994); e que os fatores econômicos e tecnológicos, por sua vez, estão imersos em relações sociais, sendo moldados por elas (GRANOVETTER, 1985; POLANYI, 1944; UZZI, 1997). Considerando as diferentes fases do processo de formação de arranjos organizacionais cooperativos (GULATI, 1998), pode-se afirmar que os laços sociais exercem influências distintas em cada uma das fases, sendo esta variação dependente do tipo de arranjo. Este artigo constitui ensaio teórico com a proposição de um modelo de análise sobre a relação entre laços sociais e a formação de arranjos organizacionais cooperativos. A primeira parte apresenta o argumento central e as pressuposições básicas do estudo. A segunda parte compõe-se de uma revisão do conceito de arranjos organizacionais cooperativos e a influência dos aspectos sociais. A terceira parte constitui uma revisão do conceito de laços sociais. A última parte apresenta o modelo e recomendações para realização de testes empíricos.



Resumo Inglês:

The strategic and economic benefits go as a first issue on the formation and management of cooperative arrangements (LANE; BEAMISH, 1990). However researches have showed that social-cultural issues play an important role at the performance of this kind of arrangements (EBERS, 1997; GULATI, 1985; RING; VAN DE VEN, 1994) and that the economic and technological issues, by the time, are embedded in social relations being shaped by them (GRANOVETTER, 1985; POLANYI, 1944; UZZI, 1997). By taking in count the different phases of the process of the formation of cooperative organisational arrangements (GULATI, 1998), some one could say that the social ties play great influences on each phase, where theses variation depend on the type of arrangement. This paper consists on a theoretical essay whose proposition is a theoretical model of analysis about the relation between social ties and the formation of cooperative organisational arrangements. The first part presents the central argument and the basic assumptions of the study. The second part is a review of the concept of cooperative organisational arrangements and the influence of the social issues. The third part consists on the review of the social ties' concept. The last part presents the model of analysis and recommendations to empirical test.