A questão do reconhecimento da existência de uma comunidade de fiéis ortodoxos de etnia albanesa através da história do Estado balcânico a partir da sua independência, em 1912. O artigo percorre as relações entre a Igreja ortodoxa albanesa e o Estado comunista guiado pela Hoxha, em especial nos anos pós-Segunda Guerra Mundial. Entre as instituições religiosas albanesas e o governo comunista houve um longo período de coexistência, que durou até 1967, ano de proclamação da "revolucionalização": desde então a República Popular da Albânia se tornou o primeiro estado ateu do mundo e a profissão de qualquer culto foi vetada. Nos anos precedentes, porém, os vértices da Igreja ortodoxa se tornaram um verdadeiro instrumento político e diplomático a serviço do Partido Comunista albanês.
Palavras-chave: Albânia, Igreja ortodoxa albanesa, Guerra Fria, relação Igreja-Estado, Partido do Trabalho da Albânia.
The question of recognition of the existence of a community of Orthodox faithful of ethnicity albanese through the history of balcanic State from its independence in 1912. The paper examines the relationship between the Orthodox Church and the communist state albanese guided by Hoxha, especially in the post-World War II years. Among the Albanian religious institutions and the Communist government there was a long period of coexistence, which lasted until 1967, year of the proclamation of "revolutionalization": since then, the Albanian People's Republic became the world's first atheist state and the profession of any cult was vetoed. In previous years, however, the vertex of the Orthodox Church became a real political and diplomatic instrument at the service of the Communist Party of Albania.
Keywords: Albania, Albanian Orthodox Church, Cold War, church-state relationship, Labour Party of Albania.