O artigo apresenta algumas reflexões provenientes de uma leitura sobre a história da educação da Argentina a partir da imprensa educativa. Argumenta-se sobre os modos de invenção do social por parte da educação que vão desde os sentidos associados ao civilizatório e nacional até sua reconfiguração quase completa como um corpus de sujeitos vitimizados. Para isso, focaliza-se a análise da transformação dos ordenamentos discursivos que circularam entre o público do mundo educativo. Utilizam-se os conceitos de comunidades de interpretação (Fish) ou comunidades de sentimentos (Appadurai), com os quais são discutidas as mensagens de órgãos de imprensa educacional ligados ao Estado ou a diferentes instituições e movimentos sociais, do século XIX até a atualidade.
This paper presents some thoughts from a reading on the history of education in Argentina based on the country’s educational press. It argues about the different ways whereby education invents society, ranging from meanings associated to notions like civilisation and nation to the rearrangement of society as a corpus of victimised subjects. In order to support such arguments, particular attention is devoted to analysing the transformation of discursive orderings that have circulated among the public within the educational world. The concepts of interpretive communities (Fish) and communities of feelings (Appadurai) are used to discuss the messages of educational press bodies related either to the State or to social institutions and movements, from the 19th century until the present time.
El artÃculo presenta algunas reflexiones provenientes de una lectura sobre la historia de la educación argentina a partir de la prensa educativa. Se argumenta sobre los modos de invención de lo social por parte de la educación que van desde los sentidos asociados a lo civilizatorio y nacional hasta sus reconfiguraciones casi completa como un corpus de sujetos victimizados. Para eso, se focaliza el análisis de la transformación de los ordenamientos discursivos que circularon entre el público del mundo educativo. Se utilizan los conceptos de “comunidades de interpretación†(Fish) o “comunidades de sentimientos†(Appadurai), con los cuales son discutidos los mensajes tanto de órganos de la prensa educativa vinculada al Estado como los de las diferentes instituciones y movimientos sociales, del siglo XIX hasta la actualidad.