A partir dos preconceitos que existem sobre o CRAI em relação à biblioteca nos ambientes profissionais, são analisadas as razões pelas quais o CRAI não obedece a razões de tática tecnológica, e sim a uma estratégia necessária de adaptação ao modelo educativo da sociedade do conhecimento, bem como à dimensão que a web 2.0 oferece aos entornos de aprendizagem. São analisadas também as chaves de transformação resultantes do desenvolvimento da biblioteca digital, para pensar-se nos motores de transformação da biblioteca digital em CRAI: os novos instrumentos para a gestão de conteúdos digitais educativos, a aprendizagem colaborativa, as potencialidades da web 2.0 e o EEES. Dá-se, então, a conhecer a gestação do conceito de CRAI na Espanha, os modelos de referência, o método de transformação impulsionado pelas associações profissionais e o processo de conversão, para descrever os modelos de CRAI desenhados na Espanha. Finalmente, apresenta-se a verdadeira “revolução” do CRAI na educação para a sociedade do conhecimento, sua dimensão formadora por meio da alfabetização em informação, com a inclusão de experiências recentes.
A partir de los prejuicios que en ambientes profesionales existe respecto al CRAI frente a la biblioteca, se analizan las razones de que el CRAI no obedece a razones de táctica tecnológico, sino a una estrategia necesaria de adaptación al modelo educativo de la Sociedad del conocimiento y a la dimensión que la web 2.0 ofrece en los entornos de aprendizaje. Se analizan las claves de transformación que produce el desarrollo de la biblioteca digital, para reflexionar sobre los motores de la transformación de la biblioteca digital al CRAI: los nuevos instrumentos para gestión de contenidos digitales educativos, el aprendizaje colaborativo, las potencialidades de la web 2.0 y el EEES. Se procede, entonces, a conocer la gestación del concepto de CRAI en España, los referentes modélicos, el método de transformación impulsado por las asociaciones profesionales y el proceso de conversión, para describir los modelos de CRAI diseñados en España. Finalmente, se fundamenta la verdadera “revolución” del CRAI en la Educación para la Sociedad del conocimiento, su dimensión formadora mediante la alfabetización en información, con un apunte de experiencias recientes.