La noción aristotélica de vida contemplativa (bíos theoretikós). Ethica nicomachea X 7 y IX 9: vivir, sentir y pensar

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ISSN: 1031457
Editor Chefe: Everaldo Cescon
Início Publicação: 31/12/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

La noción aristotélica de vida contemplativa (bíos theoretikós). Ethica nicomachea X 7 y IX 9: vivir, sentir y pensar

Ano: 2011 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Jesús Araiza
Autor Correspondente: Jesús Araiza | [email protected]

Palavras-chave: aristóteles, ética, vida contemplativa, felicidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste texto defende-se a hipótese de que, segundo
Aristóteles, a vida contemplativa consiste no ato do intelecto e no
ato da percepção sensorial. Segundo nossa interpretação, a
felicidade aristotélica, no sentido de felicidade contemplativa,
consiste, portanto, numa atividade que somente é possível durante
a vigília, quando não nos encontramos tomados por qualquer dos
apetites e paixões que obstaculizam nosso contato com nossa
realidade interna ou externa. Alcançar a contemplação neste sentido
é algo como perceber que vemos quando vemos, perceber que
escutamos quando escutamos, perceber que pensamos quando
pensamos, e perceber que existimos quando percebemos que
percebemos e que pensamos. E tanto mais felizes seremos, de acordo
com nossa interpretação, quanto mais capazes sejamos, ao longo
da nossa vida, de pôr em ato esta faculdade sensorial em relação a
nossos próprios sentidos e intelecto.



Resumo Espanhol:

En el texto sostienese la hipótesis de que, según
Aristóteles, la vida contemplativa consiste en el acto del intelecto y
en el acto de la percepción sensorial. Según nuestra interpretación,
la felicidad aristotélica en el sentido de felicidad contemplativa
consiste, entonces, en una actividad que solo es posible durante la
vigilia, cuando no nos encontramos sumidos en cualquiera de los apetitos y pasiones que obstaculizan nuestro contacto con nuestra
realidad interna o externa. Alcanzar la contemplación en este sentido
es algo así como percibir que vemos cuando vemos, percibir que
escuchamos cuando escuchamos, percibir que pensamos cuando
pensamos, y percibir que existimos cuando percibimos que
percibimos y que pensamos. Y tanto más felices seremos, de acuerdo
con nuestra interpretación, cuanto más capaces seamos, a lo largo
de nuestra vida, de poner en acto esta facultad sensorial en relación
con nuestros propios sentidos e intelecto.