Apresenta-se um pouco de tensões e desafios para a psicologia clínica derivadas das características e necessidades dos sujeitos da contemporaneidade. Para isto, discute-se o tipo de sujeito no que tradicionalmente foi baseado, as diferenças com o sujeito contemporâneo e as consequências de ditas diferenças para ela, achando quatro tensões primordiais: a relativização do progresso, o questionamento à adaptação e a responsabilidade como premissas normalizadoras e a emergência do desejo como critério ético fundamental. Elas envolvem novas problemáticas e exigências para a psicologia clínica que a confrontam em seus fundamentos ontológicos, epistemológicos e metodológicos, forçando a revisar seus supostos formativos, conceituais e de intervenção. Conclui-se a necessidade de uma profunda revisão da psicologia clínica, permitindo-se adequação em seus processos formativos, conceituais e aplicados, com o fim de fazê-la pertinente às características e às necessidades dos sujeitos na contemporaneidade.
Clinical psychology faces tensions and challenges derived from the characteristics and needs of thecontemporary subjects. Therefore, we discuss the traditional subject that has been the basis of psychology, the differences with the contemporary subject and the consequences of the mentioned differences for her, finding four basic tensions: the progress relativization, the question to adjustment and responsibility as normalizing premises, and desire urgency as basic ethical criterion. These imply new problematic and requirements for the clinical psychology, which is confronted with ontological, epistemological and methodological foundations forcing the revision of formative and conceptual suppositions, in addition to strategies of intervention. In conclusion, there is a need of deep review of the clinical psychology allowing a normalization of the formative, conceptual and applied processes, in order to make it pertinent to the characteristics and needs of the contemporary subjects.
Se presentan algunas tensiones y retos para la psicología clínica derivados de las características y necesidades de los sujetos de la contemporaneidad. Para ello se discute el tipo de sujeto en el que tradicionalmente se ha basado, las diferencias con el sujeto contemporáneo y las consecuencias de dichas diferencias para ella, encontrando cuatro tensiones primordiales: la relativización del telos progreso, el cuestionamiento a la adaptación y a la responsabilidad como premisas normalizadoras, y la emergencia del deseo como criterio ético fundamental. Ellas implican nuevas problemáticas y exigencias para la psicología clínica que la confrontan en sus fundamentos ontológicos, epistemológicos y metodológicos, obligándola a revisar sus supuestos formativos, conceptuales y de intervención. Se concluye la necesidad de una profunda revisión de la psicología clínica que le permita adecuarse en sus procesos formativos, conceptuales y aplicados, con el fin de hacerla pertinente a las características y necesidades de los sujetos en la contemporaneidad.
