Laerte Coutinho: a performatividade de gênero numa mulher possível

Revista Culturas Midiáticas

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ISSN: 1983-5930
Editor Chefe: Dra. Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle
Início Publicação: 12/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência da informação, Área de Estudo: Comunicação, Área de Estudo: Artes

Laerte Coutinho: a performatividade de gênero numa mulher possível

Ano: 2019 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: CARVALHO, Michelly Santos de
Autor Correspondente: CARVALHO, Michelly Santos de | [email protected]

Palavras-chave: gênero, performatividade de gênero, laerte coutinho, judith butler

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho analisa a categoria performatividade de gênero, de Judith Butler, nas concepções apresentadas por Laerte Coutinho no documentário Laerte-se, exibido na provedora global de filmes e séries de televisão Netflix. Neste estudo, usamos a metodologia de análise temática para designar os temas que serão focados no documentário escolhido. Como resultado, observamos que Laerte Coutinho aprendeu o desempenho do gênero feminino. Os atos estão sendo constantemente estudadospor ela. Quanto mais ela se aproxima dessa performance, mais se sente mulher. As questões sobre identidade e corpo nas concepções de Laerte nos levam à conclusão de que ela não teoriza quem será no futuro. Ela vive sua performance no momento presente e evita se encaixar em determinações e conceituações fechadas.



Resumo Inglês:

This paper analyzes Judith Butler’s category of gender performance in the conceptions presented by Laerte Coutinho in the documentary film Laerte-se, shown in the global streaming media service providerNetflix. In this study, we use the methodology of thematic analysis to designate the themes that will be focused on in the chosen documentary. As a result, we observe that Laerte Coutinho has learned the performance feminine gender. The acts are constantly being studied by her. The closer she gets to this performance, the more she feels like a woman. The issues about identity and body in Laerte’s conceptions lead us to the realization that she doesn’t theorize who she will be in the future. She lives her performance in the present moment and avoids to fit in closed determinations and conceptualizations.