Largando os caquinhos: entre fragmentos e gestão do patrimônio arqueológico na Ilha de Marajó, Pará

Revista Eletrônica Ventilando Acervos

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ISSN: 23186062
Editor Chefe: Rafael Muniz de Moura
Início Publicação: 31/10/2013
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Museologia

Largando os caquinhos: entre fragmentos e gestão do patrimônio arqueológico na Ilha de Marajó, Pará

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Ferreira, L. G.; Airoza, M. S.
Autor Correspondente: Ferreira, L. G.; Airoza, M. S. | [email protected]

Palavras-chave: Gestão, Joanes, Patrimônio Arqueológico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo apresenta reflexões de duas pesquisas realizadas no período de 2010 a 2013 na Vila de Joanes, Ilha do Marajó, Pará. Nas últimas décadas cresceu a demanda pela gestão do patrimônio arqueológico e a criação de museus por parte de moradores assentados no entorno ou sobre sítios arqueológicos na Amazônia Brasileira. A Vila de Joanes está localizada na porção leste da Ilha do Marajó, é distrito do município de Salvaterra e possui cerca de 2000 habitantes. Além de praias e igarapés, a paisagem é marcada pelas ruínas de uma antiga igreja construída de
pedra, datada de meados do século XVII e pela presença de vestígios arqueológicos. A partir do nosso contato com os joanenses foi possível observar as suas práticas de preservação do patrimônio arqueológico e repensar novas formas de gerir, sentir e se relacionar com esses fragmentos do passado.



Resumo Inglês:

This article present reflections from two surveys conducted in the period from 2010 to 2013 in Vila de Joanes, Marajó Island, Pará. In recent decades the demand grew for the management of archaeological heritage and the creation of museums of local residents settled in the surroundings or on archaeological sites in the Brazilian
Amazon. The Vila de Joanes is located in the eastern portion of the island of Marajo, is a district of Salvaterra and has about 2000 inhabitants. Besides beaches and bayous, the landscape is marked by the ruins of an old church built of stone, dating from the mid-seventeenth century and the presence of archaeological remains. From our contact with joanenses was possible to observe their practices for the preservation of archaeological heritage and rethink new ways of managing, feel and relate these fragments of the past.