The Last Silent Movie: Escritura e desaparição na obra de Susan Hiller

Revista GEMInIS

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ISSN: 2179-1465
Editor Chefe: João Carlos Massarolo
Início Publicação: 31/10/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

The Last Silent Movie: Escritura e desaparição na obra de Susan Hiller

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Angie Biondi,Paulo Bernardo Vaz
Autor Correspondente: Angie Biondi,Paulo Bernardo Vaz | angiebiondina@gmail.com

Palavras-chave: Visibilidade, Política, Imagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Qual imagem poderia assumir a extinção de um povo? Qual palavra poderia abarcar a condição ameaçada de uma língua? A obra de Susan Hiller tenta dar conta do entrelaçamento destas duas questões. Partindo da critica à lógica ocidentalizada de tudo mostrar e tudo ver das imagens que povoam o cotidiano, a obra percorre outra via: expor o gesto e sua produção paradoxal da visibilidade como invisibilidade. Nenhuma imagem é dada ao espectador, assim como nenhuma palavra é conhecida do leitor.  É na montagem híbrida que a ameaça e extinção das línguas e dos povos adquire uma forma que interroga os próprios modos de sua exposição como desaparecimento.



Resumo Inglês:

What image could assume the extinction of a people? What word could cover the threatened condition of a language? The work of Susan Hiller tries to account for the interweaving of these two issues. Starting from the criticism of the westernized logic of everything to show and to see everything from the images that populate the daily life, the work goes through another path: exposing the gesture and its paradoxical production of visibility as invisibility. No image is given to the viewer, just as no word is known to the reader. It is in the hybrid assembly that the threat and extinction of languages and peoples acquires a form that interrogates the very modes of its exhibition like disappearance.



Resumo Espanhol:

Qual imagem poderia assumir a extinção de um povo? Qual palavra poderia abarcar a condição ameaçada de uma língua? A obra de Susan Hiller tenta dar conta do entrelaçamento destas duas questões. Partindo da critica à lógica ocidentalizada de tudo mostrar e tudo ver das imagens que povoam o cotidiano, a obra percorre outra via: expor o gesto e sua produção paradoxal da visibilidade como invisibilidade. Nenhuma imagem é dada ao espectador, assim como nenhuma palavra é conhecida do leitor.  É na montagem híbrida que a ameaça e extinção das línguas e dos povos adquire uma forma que interroga os próprios modos de sua exposição como desaparecimento.