Partindo do conceito de lugares de memória de Pierre Nora, o texto empenha-
se em vincular a leitura enquanto patrimônio cultural e 'lugar de memória',
visando justificar a relevância da escola como espaço formador de
leitores e instituição essencial para a forja de uma identidade coletiva. Baseando-
se em experiências de práticas leitoras realizadas em escola de
educação básica, bem como de uma pesquisa bibliográfica assentada em
noções de história, identidade e memória coletiva, o texto evoca o dispositivo
legal (art. 216 da Constituição Federal de 1988), vinculando leitura e
memória, além de reafirmar o papel da escola enquanto instituição sóciocultural
responsável pelo vÃnculo identitário de um coletivo. Como conclusão,
a leitura é apontada como contributo essencial para objetivar, tornar visÃvel e real a identidade de um povo, marcando suas memórias coletivas
e o sentimento de pertença a um dado espaço simbólico e social.