O artigo elabora num primeiro momento uma apresentação do livro Desconstruindo a história de Alun Munslow, situando seus elementos centrais em dois grandes temas. Desses, o primeiro é o que versa sobre a participação do referido texto no novo relativismo desconstrucionista, que dialoga com os pressupostos pós-estruturalistas de que a história é uma formação discursiva. O segundo ponto é a exposição acerca do tratamento que Munslow propõe para a historiografia, que deve estar orientada pela boa construção narrativa cujo fim seja sua aceitação social. A seguir elabora-se dois momentos de confronto com a obra, delimitando as contradições presentes no referencial teórico do próprio autor que usa Michael Foucault – este situando-se em oposição ao novo relativismo, e Roger Chartier que recusa a noção de um trabalho historiográfico descompromissado com a sociedade. Pretende-se, nesse sentido, problematizar um debate com um autor contemporâneo da área de teoria da história, objetivando-se expor que as teses defendidas por ele não se sustentam justamente pela sua incapacidade em articular seu referencial teórico com os argumentos que defende.
The article first elaborates a presentation of the book Descontructing history of Alun Munslow, placing its central elements in two great themes. Of these, the first is about the participation of said text in the neu descontructionist relativism, which dialogues with post-structuralist assumption that history is a discursive formation. The second point is the exposition about the treatment that Munslow proposes to the historiographic text, which must be guided by the good narrative construction whose end is its social acceptance. The following two moments of confrontation with the work are elaborated, delimiting the contradictions presente in the thoretical reference of the own text that uses Michael Foucault – this being situated in opposition to the new relativism,, and Roger Chartier that refuses the notion of na uncompromised historiographic text with society. In this sense, it is intensed to problematize a debate with a contemporary author of the área of history theory, aiming to expose that the theses defended by him are not supported precisely by his inability to articulate his theoretical framework with the arguments he advocates.
