Este artigo retoma discursos da antiga tradição da consolação
e outras variantes da medicina da alma para examinar a dimensão
da memória especificamente no trabalho do luto. Em particular,
analisa como a memória era definida, principalmente qual era a sua
relação com a origem e a permanência das dores da alma e, por
conseguinte, qual era a sua função nas práticas terapêuticas da
primeira modernidade.