O presente artigo analisa o percurso de uma oficina de leitura e escrita de crônicas literárias realizada com alunos de um cursinho pré-vestibular popular de Goiânia. O enfoque da oficina deu-se na apropriação do gênero por meio da compreensão da sua função comunicativa real, buscando também cruzar essa funcionalidade com a identificação social desses sujeitos. Para a análise desse percurso, utilizamos as teorias dos gêneros discursivos de Mikhail Bakhtin e de Dominique Maingueneau, bem como as contribuições sobre leitura de Eni Orlandi, e as aproximamos, quando necessário, à teoria da crônica.