LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES EM PRAÇAS PÚBLICAS EM LAGES-SC
Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES EM PRAÇAS PÚBLICAS EM LAGES-SC
Autor Correspondente: Fernanda Espíndola Assumpção Bastos | [email protected]
Palavras-chave: Espaços urbanos; Paisagismo; Serra Catarinense; Biodiversidade
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Na composição florÃstica de praças e jardins é importante que haja diversidade de famÃlias e espécies, o que atrai uma fauna diversificada e a ornamentação torna-se rica. O objetivo desse trabalho foi avaliar a composição florÃstica e caracterizar as espécies com relação a toxidade, presença de espinhos, propriedades medicinais e alimentÃcias. O levantamento florÃstico foi realizado nas praças públicas João Ribeiro, Vidal Ramos Sênior e Joca Neves, localizadas no municÃpio de Lages, Santa Catarina, realizado em junho a dezembro de 2013. As espécies foram identificadas pelo nome popular, nome cientÃfico e famÃlia botânica e todas as plantas foram fotografadas para facilitar as identificações. Foram registradas 50 espécies, distribuÃdas em 34 famÃlias. As famÃlias com maior ocorrência foram Fabaceae e Poaceae, cada qual com cinco espécies, representando 19,2% do total de espécies. Em segundo lugar a famÃlia Myrtaceae com quatro espécies (7,7%), seguida pelas famÃlias Cupressaceae, Iridaceae, Arecaceae e Lythraceae, com duas espécies cada (15,2%). O restante das famÃlias foi representado por uma espécie em cada (57,9%). A Araucaria angustifolia (Pinheiro-brasileiro) foi a espécie de maior frequência encontrada nos três locais de estudo, seguido pelo Tagetes erecta (Tagetes), Ophiopogon intermedius (Grama-preta), Ligustrum lucidum (Ligustro) e Lagerstroemia indica (Resedá), estes encontrados em dois dos locais inventariados. Identificou-se uma grande variedade de famÃlias botânicas nos locais de estudo, ainda que com poucas espécies representando cada uma das famÃlias. O conhecimento da diversidade de famÃlias botânicas em espaços públicos pode trazer contribuições tanto de manejo quanto em termos culturais, históricos, e inclusive de saúde pública.