Este artigo tem três objetivos. Primeiro, discuto as desigualdades existentes dentro dossistemas de produção de conhecimento, dominados pela academia ‘angloamericana’ ecriticamente examino o binário ‘orienteocidente para mostrar que xs estudiosxs feministas dasexualidade e gênero na geografia devem aprender com suas habilidades desconstrutivas asuperar as hegemonias erigidas por esses binários, tanto na academia quanto nas paisagensgeopolíticas a elas relacionadas. Segundo, eu criticamente discuto o conceito da ‘EuropaCentral e Oriental’ (CEE) que eu não pretendo estabilizar, e levantar um espelho dos diversosmalentendidos hegemônicos que tomam a forma de ‘homogenização’, ‘deshistoricização’,‘isolamento’ ou por atribuir um ‘atraso’, pelo qual eles efetivamente apagam ou ignoram emtermos de conhecimentos e contribuições dxs estudiosxs não angloamericanosfrequentemente deixados fora da tradução. Finalmente, me concentro na discussão dodesenvolvimento das geografias das sexualidades e o pensamento de gênero/feminista nageografia CEE e ilustro os desafios que estudiosxs de diferentes contextos institucionais enacionais ainda têm que enfrentar. Este artigo é uma tentativa de defender o reconhecimentonosso/delxs.