Os tempos modernos têm-se revelado pródigos no que diz respeito à geração de teorias que buscam explicar a liderança. Notadamente nos últimos anos, alguns fatores têm contribuÃdo para que o ambiente se torne fértil e estimulante para a absorção dessa produção vasta e diversificada. Há uma lista interminável de novidades à disposição das organizações, cujo objetivo, invariavelmente, é a sobrevivência em um contexto de economia globalizada. Segmentos inteiros que se encontravam sob o protecionismo pernicioso do Estado e noutras modalidades de práticas predatórias do corporativismo, foram a campo para justificar ou perder suas posições, ante o acuo dos primeiros sinais de uma economia de livre concorrência. ConstituÃa-se assim, o cenário propÃcio ao surgimento de novas perspectivas organizacionais. Nesse sentido, a liderança se viu na berlinda. Efeitos determinantes na trajetória das organizações podem ser decorrentes das ações dos seus lÃderes. Qualidades quase que inatingÃveis são requeridas dos lÃderes das organizações. O perfil do lÃder das organizações modernas parece estar bem definido: uma espécie de super homem. Mas o que deve ser feito no sentido de, dada a perceptÃvel impossibilidade de atender a essa demanda, pelo menas fazer frente a ela?