LIMA VAZ: POR QUÊ PENSAR O ABSOLUTO?

Síntese

Endereço:
Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2127 - Planalto
Belo Horizonte / MG
31720300
Site: http://periodicos.faje.edu.br/index.php/Sintese
Telefone: (31) 3115-7054
ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

LIMA VAZ: POR QUÊ PENSAR O ABSOLUTO?

Ano: 2021 | Volume: 48 | Número: 150
Autores: Carlos Roberto Drawin
Autor Correspondente: Carlos Roberto Drawin | [email protected]

Palavras-chave: Absoluto, História, Espírito, Dialética, Humanismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo divide-se em três partes. Na primeira parte são apresentadas algumas notas sobre o itinerário intelectual de Lima Vaz a partir de suas entrevistas e depoimento autobiográficos de modo a ressaltar simultaneamente a sua abertura para as inquietações de sua época e o rigor e consistência de sua investigação. Na segunda parte são feitas algumas indicações acerca de sua apropriação da filosofia hegeliana a partir de sua opção metafísica. Na terceira parte procurou-se mostrar a sua concepção de pensar o Absoluto não decorre de uma decisão arbitrária e baseada em suas convicções religiosas, mas responde à necessidade de criticar as aporias suscitadas pelos humanismos antropocêntricos. No final do texto, à luz do pensamento de Lima Vaz, são feitas algumas poucas considerações sobre a filosofia heideggeriana.



Resumo Inglês:

This article is composed by three sections. The first one presents some aspects of the intellectual path of Lima Vaz, based on his interviews and autobiographic testimonies in order to highlight both his openness in addressing the concerns of his time and the rigorous consistency of his philosophical research. The second part focuses on his approach to Hegelian philosophy as a source of inspiration for his metaphysical stance. The third and final part tries to expose that Lima Vaz’s conception of the Absolute does not come from an arbitrary decision based on his religious convictions. Rather, it answers the need of criticizing questions raised by the anthropocentric humanistic point of view. Finally, there are some considerations on Heideggerian philosophy in its relation to Lima Vaz’s thinking.