Limites da hiperespecialização: Necessidade da macrofilosofia
REVISTA DE CIÊNCIAS DO ESTADO - REVICE
Limites da hiperespecialização: Necessidade da macrofilosofia
Autor Correspondente: Gonçal Mayos Solsona | [email protected]
Palavras-chave: hiperespecialização, macrofilosofía, dogmatismo disciplinar, interdisciplinar, crítica
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
ostramos a necessidade de limitar a hiperespecialização nas ciências e disciplinas acadêmicas. Partimos de cinco exigências básicas do Sapere aude kantiano. Rastreamos a perda da frutífera aliança entre a macrofilosofia e a nova ciência matemática-experimental posterior a Newton. As consequências negativas desta hiperespecialização são exemplificadas pela análise da tripartição entre sociologia, antropologia social e etnografia ou etnologia. Escondeu acriticamente durante décadas o dogmatismo que dividia estaticamente o estudo das sociedades dos ‘Eles’ primitivos e colonizados pela etnologia, etnografia e antropologia social e cultural; em oposição ao 'Nós' dos europeus civilizados e colonizadores que - em contraste - foram estudados pela sociologia. Mostramos que este preconceito disciplinar discriminatório foi tornado invisível pela falta de análise macrofilosófica, crítica e interdisciplinar. Portanto, reivindicamos e defendemos análises 'macro' que deveriam reequilibrar a 'micro' hiperespecialização em todas as ciências e disciplinas.
Resumo Inglês:
We show the need to limit hyperspecialisation in the sciences and academic disciplines. We start from five basic demands of Kantian Sapere aude! We trace the loss of the fruitful alliance between macrophilosophy and the new mathematical-experimental science after Newton. The all-round negative consequences of this hyperspecialisation are exemplified by analysing the tripartition between sociology, social anthropology and ethnography or ethnology. It uncritically hid for decades the dogmatism that stagnantly divided the study of primitive and colonised 'Them' societies by ethnology, ethnography and social and cultural anthropology; as opposed to the 'Us' of civilised and colonising Europeans who - in contrast - were studied by sociology. We show that this discriminatory disciplinary prejudice was rendered invisible by the lack of macro-philosophical, critical and interdisciplinary analysis. We therefore claim and argue for 'macro' analyses that should rebalance the 'micro' hyperspecialisation in all sciences and disciplines.
Resumo Espanhol:
Mostramos la necesidad de limitar la hiperespecialización en las ciencias y disciplinas académicas. Partimos de cinco exigencias básicas del ¡Sapere aude! kantiano. Historiamos la pérdida de la fructífera alianza entre macrofilosofía y la nueva ciencia matemático-experimental con posterioridad a Newton. Las consecuencias negativas de todo tipo de esa hiperespecialización son ejemplificadas analizando la tripartición entre sociología, antropología social y etnografía o etnología. Escondió acríticamente durante décadas el dogmatismo que escindía estancamente el estudio de las sociedades de los ‘Ellos’ primitivos y colonizados por la etnología, la etnografía y la antropología social y cultural; en oposición al ‘Nosotros’ de los europeos civilizados y colonitzadores que -en cambio- eran estudiados por la sociología. Demostramos que ese discriminador prejuicio disciplinar resultó invisibilizado por la falta de análisis macrofilosófico, crítico e interdisciplinar. Por ello reivindicamos y aportamos argumentos en favor de los análisis ‘macro’ que deben reequilibrar la hiperespecialización ‘micro’ en todas las ciencias y disciplinas.
