Linfangiectasia pulmonar congênita unilateral: um relato de caso

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ISSN: 22366814
Editor Chefe: Clemax Couto Sant'Anna, Marilene Crispino Santos
Início Publicação: 30/04/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Linfangiectasia pulmonar congênita unilateral: um relato de caso

Ano: 2023 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Allan Zarpelon, Rodrigo Soares, Adriana Jasper, Ana Laura Schumacher, Silmara Aparecida Possas, Luisa Oliveira
Autor Correspondente: Allan Zarpelon | [email protected]

Palavras-chave: linfangectasia pulmonar, recém-nascido, vasos linfáticos, criança.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A linfangiectasia pulmonar é um distúrbio de desenvolvimento raro no qual se observa proliferação e dilatação dos vasos linfáticos. Com base na patogênese e no fenótipo clínico, pode ser classificada como: linfangiectasia pulmonar primária ou congênita, e secundária. O diagnóstico é feito através da clínica, exames de imagem e histopatológicos. A biopsia a céu aberto é considerada o padrão-ouro e também é útil na diferenciação de doenças pulmonares intersticiais ou outras formas de dilatação linfática pulmonar. O tratamento definitivo da forma isolada é curativo com ressecção da área afetada. Já em sua forma difusa, o tratamento é paliativo e busca limitar a produção e o acúmulo de linfa nas serosas pulmonares. Atualmente, preconiza-se o tratamento conservador para correção do quilotórax. O presente artigo tem por objetivo relatar o caso de um paciente com diagnóstico de linfangiectasia pulmonar congênita de boa evolução, ressaltando a importância do diagnóstico precoce e abordagem terapêutica, e comparar com o que há descrito na literatura.



Resumo Inglês:

Pulmonary lymphangiectasia is a rare developmental disorder in which lymphatic vessels proliferate and dilate. Based on pathogenesis and clinical phenotype, it can be classified as: primary or congenital pulmonary lymphangiectasia (CPL), or secondary. The diagnosis is made by clinical characteristic and imaging and histopathological exams features. Lung biopsy is considered the gold standard for the diagnosis of CPL and is also useful to distinguish between interstitial lung diseases or other forms of pulmonary lymphatic dilation. The definitive treatment of the isolated form can be curative with resection of the affected area. In diffuse form, the treatment is palliative and aims to limit the production and accumulation of lymph in the pulmonary serosa. Currently, the conservative treatment is recommended for chylothorax correction. This article aims to report the case of a patient with a diagnosis of congenital pulmonary lymphangiectasia with good evolution, emphasizing the importance of early diagnosis and therapeutic approach, and to compare with what has been described in the literature.