Analisa os pressupostos da poesia de Abrahão Costa Andrade no livro Punhal a língua (Opção, 2014), reiterando que as palavras neste livro transpassam o mero exercício metalinguístico e transcendem o estado puramente “pedra”, em sua forma morta, posta, escrita na página para atingir a sua dimensão mais suprema, Nele, o poeta (entre)tece com as palavras a tomada de consciência que ele tem tanto da perversidade quanto da capacidade delas de transcendência e que a poesia e a sua própria redenção.
Analyzes the presuppositions of the poetry of Abrahão Costa Andrade in the book Punhal a língua (Opção, 2012), reiterating that the words in this book transcend the mere exercise metalinguistics and transcend the purely “stone” state, in its dead, written form on the page to reach its most supreme dimension, in it the poet (between) weaves with words the awareness of his perversity as well as his capacity for transcendence and poetry and his own redemption.