O artigo visa reforçar a importância do uso das linguagens imagéticas e cartográficas no ensino da Geografia Física, com base em práticas pedagógicas realizadas durante as regências de classe no Colégio Estadual Professora Glorita Portugal, São Cristóvão-SE. As aulas foram pré-requisito avaliativo da Disciplina Estágio Supervisionado em Ensino de Geografia II do curso Geografia Licenciatura/UFS. Foram trabalhados os conteúdos relativos a Relevo e Processos Erosivos, cujos principais recursos didáticos empregados para a problematização das temáticas foram mapas temáticos e imagens de diferentes feições topográficas e eventos erosivos. Efetivou-se ainda uma leitura bibliográfica acerca do ensino de Geografia, análise a livros didáticos para preparação das regências e o diagnóstico escolar para conhecer a ambiência da escola. Nas aulas prezou-se pela exaltação do espaço cotidiano dos alunos, Grande Aracaju, com ênfase para São Cristóvão, interligando-os as escalas regional/nacional/global. Utilizamos como propostas avaliativas a produção de maquetes, mapas mentais e a leitura imagética. Os resultados foram positivos, haja vista que foi aguçada a reflexão dos aprendizes no tocante à leitura de imagens e, consequentemente, do espaço geográfico, além de contribuir no processo de alfabetização cartográfica.