Linguagens, interações e brincadeiras – preposições para o currículo na Educação Infantil

Revista Educação e Linguagens

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Editor Chefe: Ricardo Fernandes Pátaro
Início Publicação: 31/08/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

Linguagens, interações e brincadeiras – preposições para o currículo na Educação Infantil

Ano: 2014 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Andrea Braga Moruzzi
Autor Correspondente: Andrea Braga Moruzzi | [email protected]

Palavras-chave: Linguagens Infantis. Educação Infantil. Interação e Brincadeiras. Currículo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Procuro apresentar neste texto o preâmbulo daquilo que tem sido chamado de
“Linguagens infantis”: um campo que conflitua o tempo e espaço dado às linguagens
corporais, plásticas, teatrais, musicais, poéticas, etc., e o tempo e espaço dado à linguagem
escrita que de certo modo tem sido predominante na educação infantil, especialmente nas
pré-escolas. O texto foi elaborado a partir de uma revisão teórica do tema e, ao mesmo
tempo, articulando com concepções e abordagens que possam fundamentar práticas que
desmarginalizam as linguagens infantis na perspectiva de que: 1. A educação infantil não é
um direito do aluno, é um direito da criança; 2. É um espaço tempo não escolar e formal
privilegiado de iniciação e de coletivo infantil; 3. O professor da educação infantil tem em
suas mãos uma possibilidade singular de construir o currículo junto com as crianças.
Apresento um campo em que as múltiplas linguagens das crianças são retiradas das
margens, analisando alguns documentos governamentais e algumas pesquisas que vem
construindo caminhos para se pensar o currículo da educação infantil a partir da valorização
e da exploração do espaço tempo da interação e das brincadeiras das crianças. O propósito
deste texto é ampliar o debate e a fundamentação para desmarginalizar a fala daquelas que
ainda não falam, o movimento daqueles que ainda não andam, fazer emergir os sorrisos, os
choros, os sussurros, os gritos e os engatinhados. Fazer, enfim, da educação infantil um
espaço tempo da criança, para a criança e com a criança.



Resumo Espanhol:

Trato de presentar en este texto el preámbulo de aquello que ha sido llamado de
“Lenguajes infantiles”: un campo que conflictúa el tempo y el espacio dado los lenguajes
corporales, plásticos, teatrales, musicales, poéticos, etc., y el tiempo y el espacio dado al
lenguaje escrito que de cierta manera ha sido predominante en la educación infantil,
especialmente en las escuelas infantiles El texto fue elaborado a partir de una revisión
teórica del tema y, al mismo tiempo, articulando con conceptos y enfoques que puedan
fundamentar prácticas que desmarginan los lenguajes infantiles en la perspectiva de que: 1.
La educación infantil no es un derecho del alumno, sino es un derecho del niño; 2. Es un
espacio tiempo no escolar y formal privilegiado de iniciación y del colectivo infantil; 3. El
profesor de la educación infantil tiene en sus manos una posibilidad singular de construir el
currículo junto a los niños. Presento un campo en que los variados lenguajes de los niños
son retirados de las márgenes, analizando algunos documentos gubernamentales y algunas
investigaciones que han construido caminos para que se piense el currículo de la educación
infantil a partir de la valorización y de la exploración del espacio-tiempo de interacción y de
los juegos de los niños. El propósito de este texto es ampliar la discusión y la
fundamentación para desmarginar el habla de aquellos que aún no hablan, el movimiento de
aquellos que aún no andan, hacer emerger las sonrisas, los lloros, los susurros, los gritos y
a los que gatean. Hacer, en fin, de la educación infantil un espacio- tiempo del niño, para el
niño y con el niño.