Partindo do conceito de “Incerteza Viva” proposto pela aquipe curatorial da 32a Bienal de São Paulo, o ensaio discorre sobre a relação da arte com a Realidade e o Real tal como o concebe Jacques Lacan. Em companhia de trabalhos de Anna Maria Maiolino e Cildo Meireles, propõem-se reflexões sobre o risco e a linha (como fio, como reta e como ligação) em conexão com a transformação das incertezas e da fragilidade em gesto artístico.
Starting with the notion of “Live Uncertainty” proposed by the curators of the 32nd Bienal de São Paulo, this essay examines the relationship between art, Reality and lacanian’s notion of Real. Giving voice to some Cildo Mireles and Ana Maria Maiolino’s works, the text weaves some thoughts about the risk and the line (as a thread, as a straight and also as a link) and their connections to the transformation of uncertainties and fragility in artistic gestures.