LISTA VERMELHA DA FLORA DO VALE E BACIA DO PARAÍBA DO SUL FLUMINENSE: UM LEVANTAMENTO BASEADO NA OBRA DE MARTIUS, “FLORA BRASILIENSIS”

Diversidade e Gestão

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ISSN: 2527-0044
Editor Chefe: Michaele Alvim Milward de Azevedo
Início Publicação: 01/07/2017
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Botânica, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Recursos Pesqueiros e Engenharia da Pesca, Área de Estudo: Recursos pesqueiros e engenharia de pesca, Área de Estudo: Zoologia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Botânica, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Morfologia, Área de Estudo: Zoologia, Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Oceanografia, Área de Estudo: Química, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Engenharia ambiental, Área de Estudo: Engenharia sanitária, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

LISTA VERMELHA DA FLORA DO VALE E BACIA DO PARAÍBA DO SUL FLUMINENSE: UM LEVANTAMENTO BASEADO NA OBRA DE MARTIUS, “FLORA BRASILIENSIS”

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: Não se aplica
Autores: T. R. Bromana, M. A. Milward-de-Azevedo
Autor Correspondente: T. R. Bromana | [email protected]

Palavras-chave: Espécies ameaçadas; biodiversidade; levantamento histórico.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Brasil é reconhecido por sua considerável riqueza florística, que despertou interesse em vários naturalistas europeus, levando-os a iniciarem expedições afim de estudar e representar a flora da região. Um desses naturalistas foi Carl Friedrich Philipp von Martius, idealizador da Flora Brasiliensis, obra que descreveu toda a abundância de espécies presentes no país, inclusive a extensão da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, uma das áreas mais impactadas do domínio atlântico presente no Rio de Janeiro. Na extensão da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, foram verificadas 135 espécies pertencentes a 113 gêneros e 55 famílias publicadas na Flora Brasiliensis, destas cerca de 36% são endêmicas da Mata Atlântica e quatro endêmicas do Rio de Janeiro. Doze espécies foram encontradas sob algum tipo de ameaça e cinco oficialmente ameaçadas de extinção, sendo elas: Syagrus macrocarpa Barb. Rodr., Hypericum mutilum L., Cariniana legalis (Mart.) Kuntze, Cattleya labiata Lindl. e Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Andersson. Atualmente, destas doze espécies publicadas na Flora Brasiliensis, duas não possuem registro nos herbários virtuais para a área da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, e apenas quatro ainda são encontradas no Vale do Paraíba. Apesar da redução de habitats e biodiversidade, a Mata Atlântica apresenta ainda uma alta riqueza florística, com elevadas taxas de endemismo. Logo, é necessário ações voltadas a conservação das espécies ainda presentes.



Resumo Inglês:

Brazil is recognized for its considerable floristic wealth, which has aroused interest in several European naturalists, leading them to begin expeditions, in order to study and represent the flora of the region. One of these naturalists was Carl Friedrich Philipp von Martius, creator of Flora Brasiliensis, a work that described all the abundance of species present in the country, including the extension of the Paraíba do Sul River Basin, one of the most impacted areas of the present Atlantic domain in Rio de Janeiro. The extent of the Hydrographic Basin of the Paraíba do Sul River, were found 135 species belonging to 113 genera and 55 families published in Flora brasiliensis, of these about 36% are endemic to the Atlantic Forest endemic and four of Rio de Janeiro. Twelve species were found under some kind of threat and five officially endangered species, Syagrus macrocarpa Barb. Rodr., Hypericum mutilum L., Cariniana legalis (Mart.) Kuntze, Cattleya labiata Lindl. and Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Andersson. Currently, of these twelve species published in Flora Brasiliensis, two are not registered in the virtual herbarium for the area of the Paraíba do Sul basin, and only four are still found in the Paraíba Valley. Despite the reduction of habitats and biodiversity, the Atlantic Forest still has a high floristic richness, with high rates of endemism. Therefore, actions aimed at conserving the species still present are necessary.