Causou entusiasmo a enxurrada de eventos celebrando a literatura brasileira a nível internacional nesse início de século. Para citar alguns, houve a atuação do projeto Conexões, os editais de bolsas da Biblioteca Nacional, especialmente o de incentivo à tradução, a Machado de Assis Magazine, a reformulação do programa de Leitorado, a abertura de novos Centros Culturais Brasileiros, a atuação de redes de brasilianistas como a REBRAC, BRASA, ABRE, incontáveis eventos acadêmicos tematizando a cultura brasileira, as participações em grandes feiras como país homenageado, caso de Frankfurt, Salão do Livro de Paris, Feira do livro de Guadalajara, além da Europalia e do Ano do Brasil na França e Portugal. Trata-se de um grande esforço conjunto mobilizando diversos agentes e instituições e que se justifica na crença de que através dessas operações estaríamos conquistando espaço numa República Mundial das Letras que até então não nos reconhecia, pedindo licença para entrar.