A Literatura Conta a História: O Intertexto Onipresente

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ISSN: 21787719
Editor Chefe: Angelo Ferreira Monteiro
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A Literatura Conta a História: O Intertexto Onipresente

Ano: 2012 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Rafael Italo Fernandes da Fonseca
Autor Correspondente: Rafael Italo Fernandes da Fonseca | [email protected]

Palavras-chave: Literatura; História; Dialogismo; Intertextualidade; Escrita de si.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A literatura subsiste no cenário artístico com a finalidade, dentre
outras, de relatar a ocorrência histórica. O fato figurou como condição principal
para a seleção de um grupo de textos a partir do qual será comprovada a escrita
de si. Será abordada a maneira pela qual se dá essa comprovação a partir de
alguns critérios, aqui assim elencados: a intencionalidade, a inserção de valor
pessoal, o dialogismo e, por conseguinte, a intertextualidade. A fim de propor,
através das linhas do presente artigo, um pensamento acerca da onipresença
de uma relação irrefutável entre a vivência discursiva de qualquer autor e sua
respectiva produção, será mostrado a partir de que ponto a intertextualidade
passa a ser processo obrigatório da composição escrita. Isso, de certo modo,
viabiliza desconstruir a noção didática que só trabalha essa intertextualidade
focando o usuário do texto e sugere a ativação de estudos tendo também o autor
como referência.



Resumo Inglês:

Literature subsists in the art scene with purposes that include the
reporting of historical occurrences. This fact is the primary condition for selecting
a group of texts based on which the self-writing will be verified. The verification
process will be approached using the following criteria: intentionalism, insertion
of personal values, dialogism, and, therefore, intertextuality. In order to suggest,
through the lines of the present article, a thought concerning the omnipresence
of an irrefutable relation between the discursive experience of an author and
its relevant production, it will be indicated the point after which intertextuality
becomes a necessary process of written composition. This somehow enables a
deconstruction of the didactic perception that only works this intertextuality with
focus on text users and suggests the activation of studies also having authors as
a reference.