Traçar ou trançar considerações acerca dos distanciamentos e
aproximações da poesia e da crônica é o que se propõe este ensaio, que
questiona os limites entre as diferenças formas da mesma arte: a escritura. As
idéias aqui expostas fazem pensar sobre a escrita da modernidade, que
transmuta e perpassa os gêneros, fazendo com que as fronteiras sejam tênues.
É neste contexto que as crônicas se tornaram um espaço transformador para a
prosa e a poesia, impregnadas que estavam uma da outra, num movimento
mútuo de absorção de técnicas textuais e poéticas. Ao desenvolver o ensaio
cotejamos apontamentos teóricos com os nomes de Olavo Bilac, Ruben DarÃo,
Leopoldo Lugones e José Martà – famosos por sua capacidade poética, por suas
posições polÃticas, por seus textos. Múltiplos e artistas da escritura, são apenas
alguns dos tantos nomes que viveram as contradições da modernidade e as
transformaram em texto.
Trace or braid considerations about the differences and approaches among
poetry and chronicle is what is proposed this essay, which questions the
boundaries between different art forms of the same: the writing. The ideas
exposed here make you think about the writing of modernity, which transforms and
crosses genres, making the boundaries are blurred. In this context, the chronicles
have become a transformative space for prose and poetry, which were
impregnated with one another, in a movement of mutual absorption of textual and
poetic techniques. In developing the essay, we approach theoretical notes to the
names of Olavo Bilac, Ruben DarÃo, Leopoldo Lugones and José Martà - famous
for his poetic ability, for their political positions, for their texts. Multiple and artists
of writing, they are just some of many names who lived the contradictions of
modernity and transformed them into text.