Este artigo analisa a literatura infantil como uma contribuição essencial no processo de formação de leitores críticos, criativos e culturalmente conscientes, dando peso ao seu valor durante os primeiros anos escolares. Por meio de sua cobertura variada em termos de contos de fadas, lendas, poemas e histórias de fantasia, por exemplo, ele traz à tona a influência que a literatura tem nas cognições, emoções e maturação social das crianças, ao mesmo tempo em que aponta habilidades específicas como empatia, imaginação e pensamento crítico. Cada gênero desempenha um papel específico para esse fim de expandir o repertório cultural e tornar os laços emocionais entre crianças e mediadores mais fortes durante uma leitura compartilhada. A mediação realizada por docentes, pais e outros agentes educacionais aumenta a importância do texto, tornando-o, finalmente, uma experiência construtiva e significativa. Nesse sentido, abordagens pedagógicas de leitura compartilhadas e dramatizações e discussões constroem como bases para conectar o texto com a realidade das crianças e iniciar hábitos de leitura. O artigo explora ainda mais a literatura infantil em sua relação com a cultura social, indicando como a escolha de obras reflete os valores e prioridades de cada época. Concluindo, reforça-se a necessidade de políticas educacionais que tornem a literatura infantil acessível, uma oferta de vozes diversas e plural, levando ao tratamento da literatura infantil com grande gravidade no desenvolvimento da criança para o tipo que pode trazer mudanças para a sociedade.