Neste estudo procuramos evidenciar os protocolos de leitura inscritos na obra de literatura
Mamãe nunca me contou, da escritora e ilustradora inglesa Babette Cole elencando temas em
destaque que vão ao encontro de questões de emancipação do sujeito, passÃveis de diálogos
tanto no ambiente de educação formal quanto fora dele. A partir de uma perspectiva históricocultural
atravessada pelos pressupostos teóricos de Roger Chartier, situamos o presente nas
discussões sobre a literatura infantil e suas funções no mundo social, assim como sobre o livro
como objeto cultural. Os resultados favorecem a desmitificação do paradigma acerca desse tipo
de produção literária.