Este artigo tem como objetivo principal expor dois conceitos-chave para a compreensão da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer: logos, que aqui será tratado de dois modos distintos, como diálogo e enquanto linguagem em sentido amplo, e o conceito de tradição, o qual Gadamer elabora uma reabilitação. Desde sua origem, o homem é situado no interior da filosofia como uma questão, pois não há outro vivente que se iguale enquanto portador de possibilidades. Não nascemos completos e, em outras palavras, não somos, estamos sendo, somos inacabados, contingentes, finitos. Assim, a condição humana enquanto ser finito é a condição de possibilidade para que o homem se desenvolva e, assim, estabeleça valores e representações.
The main objective of this paper is to expose two key concepts for the understanding of the philosophical hermeneutics of Hans-Georg Gadamer: Logos, which here will be treated fundamentally in two distinct ways, as dialogue and as language in a broad sense, and the concept of tradition, which Gadamer elaborates a rehabilitation. From its origin, man is situated within philosophy as a question, for there is no other living being that is equal to man as the bearer of possibilities, we are not born complete, in other words, we are not, we are being, we are unfinished, contingent, finite, the human condition as a finite being is the condition of possibility for man to develop and thus, consequently, to develop values and representations.