A ludicidade desempenha um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ao proporcionar experiências educativas significativas, prazerosas e adaptadas às suas necessidades específicas. Por meio de atividades lúdicas como jogos, brincadeiras, músicas e materiais interativos, é possível desenvolver habilidades cognitivas, emocionais, sociais e motoras, respeitando o tempo e o modo de aprendizagem de cada criança. O presente trabalho tem como objetivo analisar como a ludicidade pode auxiliar no processo educativo de crianças autistas, promovendo a inclusão, o engajamento e a autonomia desses educandos. Além disso, investiga-se o papel do professor e da mediação pedagógica no planejamento e aplicação de práticas lúdicas voltadas ao desenvolvimento integral. A pesquisa é fundamentada em uma revisão bibliográfica, trazendo contribuições teóricas de autores que discutem o autismo, a educação inclusiva e o uso de recursos lúdicos como ferramenta pedagógica. Os resultados indicam que o ensino mediado pela ludicidade favorece não apenas a aprendizagem, mas também a construção de vínculos afetivos, o estímulo à comunicação e o fortalecimento da autoestima, reforçando a importância de uma prática docente criativa, empática e acessível.