O presente artigo tem por objetivo analisar, a partir de uma interpretação específica da Obra de Walter Mignolo, a relação entre teorização e experiência. Isto é, verificar se somente aqueles e aquelas que sofrem com a violência, com a dominação e com a exploração moderna/colonial possuem o direito epistêmico de falar sobre as mazelas vivenciadas. Para isso, é apresentado o modo com que referido autor compreende a localização do conhecimento, bem como a sua contribuição para o desvelamento do mito moderno da neutralidade da ciência.
This article aims to analyze, from a specific interpretation of the Work of Walter Mignolo, the relationship between theorization and experience. That is, to verify that only those who suffer from violence, domination and modern/colonial exploitation have the epistemic right to speak about the ills experienced. For this, the way in which this author understands the location of knowledge and his contribution to the development of the modern myth of science neutrality is presented.