Lugar e identidade na experiencia migrante: entre eventualidade e transitoriedade

Geograficidade

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ISSN: 2238-0205
Editor Chefe: Eduardo Marandola Jr.
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Lugar e identidade na experiencia migrante: entre eventualidade e transitoriedade

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Priscila Machiori Dal Gallo
Autor Correspondente: Priscila Machiori Dal Gallo | [email protected]

Palavras-chave: Migração, Narrativa Existencial, Identidade, Segurança Ontológica, Fenomenologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Propomos pensar a migração refletindo sobre a relação constituinte dos lugares, isto é, a relação ser-lugar. Relação esta que se configura como o fundamento das questões migratórias. Atentar a essa dimensão espaço-existencial do fenômeno migratório nos faz pensá-lo à luz da ontologia. Tal posicionamento nos conduz a refletir quais as implicações sobre a segurança ontológica que o ato de migrar engendra. Como o migrante negocia a continuidade do seu ser-e-estar-no-mundo. Entendemos que essa negociação envolve a busca pela continuidade da narrativa existencial do migrante. Esta está embasada na constituição dos lugares. O ser é sempre um ser-aí, a narrativa do lugar se co-institui numa unidade indivisível com a narrativa do ser. Buscamos refletir tal negociação a partir da identidade, entendendo esta não de forma abstrata, mas como a união de uma unidade: o migrante consigo mesmo, ser ele mesmo o mesmo.



Resumo Inglês:

Propomos pensar a migração refletindo sobre a relação constituinte
dos lugares, isto é, a relação ser-lugar. Relação esta que se configura
como o fundamento das questões migratórias. Atentar a essa
dimensão espaço-existencial do fenômeno migratório nos faz pensálo
à luz da ontologia. Tal posicionamento nos conduz a refletir quais
as implicações sobre a segurança ontológica que o ato de migrar
engendra. Como o migrante negocia a continuidade do seu ser-e-estarno-
mundo. Entendemos que essa negociação envolve a busca pela
continuidade da narrativa existencial do migrante. Esta está embasada
na constituição dos lugares. O ser é sempre um ser-aí, a narrativa do
lugar se co-institui numa unidade indivisível com a narrativa do ser.
Buscamos refletir tal negociação a partir da identidade, entendendo
esta não de forma abstrata, mas como a união de uma unidade: o
migrante consigo mesmo, ser ele mesmo o mesmo.