LUGARES TOPOFÓBICO: VIOLÊNCIA SEXUAL INTRAFAMILIAR

Revista Presença Geográfica

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ISSN: 2446-6646
Editor Chefe: Josué da Costa Silva
Início Publicação: 01/01/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

LUGARES TOPOFÓBICO: VIOLÊNCIA SEXUAL INTRAFAMILIAR

Ano: 2018 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Ana Paula de Aquino Pereira Lyra, Maria das Graças Silva Nascimento Silva
Autor Correspondente: Ana Paula de Aquino Pereira Lyra | [email protected]

Palavras-chave: Violência Sexual, Família Incestogênica, Lugar e Espaço.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho abordará a violência sexual intrafamiliar sofrida por meninas na região urbana de Porto Velho em Rondônia, está retratada em minha dissertação de mestrado em geografia no ano de 2015. Sabe-se que o incesto perpassa todas as camadas sociedade, mas predomina nas classes mais vulneráveis socialmente, deixa sequelas profundas nas vítimas, sendo em sua maioria do gênero feminino. O incesto é uma invasão do corpo infanto-juvenil que aprisiona a vítima e deixa cicatrizes que dificilmente serão sanadas. Observaremos suas representações, os elementos de poder, as relações de gênero e os lugares topofóbicos onde é perpetrada a violência sexual. Com a abordagem fenomenológica buscamos compreender a dinâmica da família incestogênica, mostrando os pactos de silêncio estabelecidos no espaço e lugar onde está violação perpetua. Para melhor compreensão do fenômeno selecionamos seis famílias, analisando de forma participativa suas correlações violativas no ambiente familiar. Nos resultados contribuímos para uma reflexão crítica e interdisciplinar sobre as manifestações da violência sexual no núcleo familiar.



Resumo Inglês:

The present work will address the intrafamilial sexual violence suffered by girls in the urban area of Porto Velho in Rondônia, is portrayed in my dissertation of geography in the year 2015. It is known that incest permeates all strata of society, but predominates in the most socially vulnerable classes, leaves deep sequelae in the victims, being mostly female. Incest is an invasion of the infant-juvenile body that imprisons the victim and leaves scars that will hardly be healed. We will look at their representations, the elements of power, the gender relations, and the topophobic places where sexual violence is perpetrated. With the phenomenological approach we seek to understand the dynamics of the incestogenic family, showing the pacts of silence established in the space and place where it is perpetual violation. To better understand the phenomenon, we selected five families, analyzing in a participatory way their violative correlations in the family environment. In the results we contribute to a critical and interdisciplinary reflection on the manifestations of sexual violence in the family nucleus.