A LUTA DAS MULHERES NO PROCESSO EMANCIPATÓRIO

Diálogos e Perspectivas Interventivas

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ISSN: 2675-682X
Editor Chefe: Ivonete Barreto de Amorim
Início Publicação: 29/10/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Multidisciplinar

A LUTA DAS MULHERES NO PROCESSO EMANCIPATÓRIO

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: Não se aplica
Autores: Jaci de Fátima Souza Candiotto, Maria Rosa da Silva Miranda
Autor Correspondente: Jaci de Fátima Souza Candiotto | [email protected]

Palavras-chave: mulheres, emancipação, direitos humanos, participação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Defender as mulheres com a dignidade que lhe é devida, pelo fato de ser pessoa e ter nascido igual e livre em direitos, é o princípio que tem impulsionado os movimentos de combate à desigualdade de gênero no planeta, inspirado também nos primeiros artigos da Declaração Universal dos Direitos humanos. O objetivo deste estudo consiste em elaborar uma reflexão teórica capaz de contemplar as práticas emancipatórias das mulheres na luta pela efetivação dos direitos humanos das mulheres. A pesquisa é metodologicamente qualitativa orientada por um referencial teórico bibliográfico, no intuito analítico de avaliar as possibilidades e limites das lutas por emancipação, especialmente de algumas pensadoras que protagonizaram estas lutas. Assim, uma das conclusões a que se chega é que as lutas por emancipação desenrolam-se não somente no plano prático, ou exclusivamente no plano teórico, mas pelo cruzamento entre eles, especialmente quando os movimentos de libertação encontram pontos de apoio e intersecção nas filosofias e teologias da libertação.  Uma segunda conclusão é que as lutas por emancipação e igual dignidade encontram-se sempre ameaçadas pela reconfiguração do patriarcado em seus desdobramentos familiar, educacional, religioso e estatal. Por essa razão, a efetivação dos direitos humanos das mulheres não chega a um estágio final somente quando reconhecido publicamente, mas deve ser um objetivo infindável e objeto de uma luta constante.



Resumo Inglês:

The movement that fights against gender inequality and stands for women, defend them regarding their owned dignity as persons who were born free and equal in rights. These movements are inspired by the Universal Declaration of Human Rights. This article aims at reflecting on women’s emancipatory practices in the enforcement of women’s rights. This qualitative bibliographical analysis evaluates emancipatory struggles possibilities and limitations, especially considering thinkers who were part of these fights. As a result, the work demonstrates that the outcome of it is not only theoretical or practical, but the main achievements of these struggles are a combination of them. In this regard philosophies and theologies of liberation play a significant role. Another conclusion is that the conquests of dignity and emancipation are constantly under the menace of patriarchy rearrangements in its familiar, educational, religious and state outcomes. For this reason, women’s rights enforcement never comes to an end, but it is a matter of continuous struggle and everlasting goal.



Resumo Espanhol:

Defender a las mujeres con la dignidad que les corresponde por ser persona y por nacer iguales y libres en derechos, es el principio que ha impulsado los movimientos para combatir la desigualdad de género en el planeta, también inspirado en los primeros artículos de la Declaración Universal de Derechos Humanos. El objetivo de este estudio es elaborar una reflexión teórica capaz de contemplar las prácticas emancipadoras de las mujeres en la lucha por la realización de los derechos humanos de las mujeres. La investigación es metodológicamente cualitativa guiada por un marco teórico bibliográfico, con la intención analítica de evaluar las posibilidades y límites de las luchas por la emancipación, especialmente de algunas pensadoras que lideraron estas luchas. Así, una de las conclusiones a las que se llega es que las luchas por la emancipación se dan no solo en el plano práctico, o exclusivamente en el plano teórico, sino a través del cruce entre ellos, especialmente cuando los movimientos de liberación encuentran puntos de apoyo e intersección en las filosofías y teologías de la liberación. Una segunda conclusión es que las luchas por la emancipación y la igual dignidad están siempre amenazadas por la reconfiguración del patriarcado en sus desarrollos familiares, educativos, religiosos y estatales. Por ello, la realización de los derechos humanos de las mujeres no llega a una etapa final solo cuando se reconoce públicamente, sino que debe ser un objetivo sin fin y objeto de constante lucha.