O artigo aborda o processo da chamada Comuna de Oaxaca, com destaque e as bases organizativas que antecederam e se desenvolveram durante a revolta de 2006. Privilegiando os depoimentos de observadores e participantes, mas cotejando-os com as criticas teóricas e politicas, a análise concebe a experiencia como um movimento propositivo que foi capaz de sintetizar na formacao da Assembleia Popular dos Povos de Oaxaca as diferentes tradições de luta e resistencia locais, atraves da prática militante cotidiana dos professores ao exercitarem a auto-organizacao social a partir dos problemas concretos da populacao do estado.