Lutero e o Nazismo – O perigo da acepção de pessoas

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ISSN: 24474878
Editor Chefe: Drª Marivete Zanoni Kunz
Início Publicação: 31/05/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Lutero e o Nazismo – O perigo da acepção de pessoas

Ano: 2016 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Edmar dos Santos Pedrosa
Autor Correspondente: E. S. Pedrosa | [email protected]

Palavras-chave: Lutero. Nazismo. Judeus. Acepção.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nazismo e Cristianismo são duas coisas opostas que se repelem. Enquanto um cultiva o ódio e a acepção, o outro prega o amor incondicional e sacrificial. No entanto, poderia haver alguma similitude entre ambos? Infelizmente a história moderna comprovou que, pelo menos em um momento, a resposta é sim. Lutero, em suas muitas produções escritas, influenciou a cultura alemã e a história mundial, ao implantar a Reforma Protestante. Mas, em um de seus escritos, ao criticar a postura dura dos judeus com relação ao cristianismo, deixou um legado perigoso que, ao cair nas mãos de Hitler, serviu de base para estruturar as ideologias antissemitas do Terceiro Reich que, depois de implantadas, culminaram no extermínio de milhões de almas, principalmente de judeus. A verdade do cristianismo foi usada como mentira destruidora de forma que o mundo nunca será capaz de esquecer os eventos ocorridos em torno da Segunda Guerra Mundial. Lutero não foi, nem um genocida implacável, muito menos um santo impecável. Foi homem passível de falhas, no entanto seu legado positivo para o reino de Deus foi infinitamente maior; Hitler, por outro lado, se apossou de verdades cristãs que, infelizmente, não foram capazes de libertá-lo do engano, mas serviram para escravizar seres humanos indefesos.