O objetivo deste trabalho é discutir a questão das máximas como princípios das ações, mostrando que o fato de Kant utilizar o conceito de vários modos ao longo de suas obras ocasiona vários entendimentos do que máximas significam, o que acaba dificultando o entendimento do processo de ação do sujeito racional e sua relação com a antropologia kantiana. A proposta é de que existe um “problema de âmbito” na definição da função do conceito de máximas, sendo que, ao final, é apresentada uma alternativa de solução ao problema.
This paper wants to discuss the question of maxims as principles of actions, showing that Kant's use of the concept in various ways throughout his works leads to several understandings of what maxims mean, which makes it difficult to understand the process of action of the rational subject and its relation with Kantian anthropology. The proposal is that there is a “problem of scope”in defining the function of the concept of maxims, and, in the end, an alternative solution is presented to the problem.